
O fantasma do tempo foi chegando devagar,
Trazendo em sua bagagem histórias de não se contar.
Memórias que se perderam em sinapses proibidas,
Querências que esvaneceram de histórias não vividas.
Lembranças que se vivemos nossa mente as oculta
Sob véus que as encobrem e não lhes permitem saída.
Angústias ou desejos deixados lá no passado,
Coisas que não se tocam, enredos não desvendados.
O fantasma do tempo, se encontrou, não os revela,
Guardados esses segredos já mofados em arquivos
De nuvens que os protegem, a névoa em sentinela
Da psique que os esconde e não nos mostra os motivos.
Deles só se apresentam espectros que nos assombram
Em sonhos que não pedimos, mas afloram em nossa mente.
A razão não os compreende, seus códigos não se desvendam.
Mas o gume da sua arma corta e rasga ferozmente.
Uma resposta para “Segredo (Poema de Bátrakhos)”.
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Os segredos causam dores e destruição. Quanto mais ocultos, maiores os danos.
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Os segredos causam dores e destruição. Quanto mais ocultos, maiores os danos.
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