
De olhos grandes e brilhantes
Da pouca luz que refletia,
Uma lágrima saltou vibrante,
Sem alvoroço, até sombria.
Hesitava, no entanto,
Fluir na pálida face
Como que se despisse no pranto
A alma que o provocasse.
Na solidão e no silêncio noturno
Percorreu os suaves traços,
Acariciando em seu turno
Ao fluir em seus compassos.
E foi morrer nos lábios pequenos,
Tão suaves, tão amenos,
Que a invejam meus beijos guardados,
Ávidos, desesperados.
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