
No início, à criancinha
O amor nem é fechado:
Ama os pais, a bonequinha,
O Brasil e seu quadrado.
Tempo e meio vão cozendo,
Fazem o jovem não passivo:
Das mil questões sem resposta,
Do amor reflexivo.
Vai do caixeiro viajante,
Transitivo como amante,
Ao de Cristo de fim tétrico,
Cujo amor é até simétrico.
Do Hippie, herói lascivo,
Do amor associativo,
Ao do frio e cruel Criador:
Elemento neutro no amor…
Mas, chega a quem, para ser feliz,
Tem o amor que sempre quis,
Por ser de suas variantes
O melhor representante:
O amor real e ativo,
O amor comutativo.
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