
Os caminhos percorridos não revelam onde estou.
Apenas que sigo.
Não sei o destino ou de onde parti.
Esqueci os segredos que o passado esconde
Das possibilidades por vir.
A ineficiência do tempo confunde,
Misturam passado, futuro e aqui.
Lampejos de fatos brincam em minha mente.
Sem escolhas, já não sei a razão de sentir
Tão tênue verdade que se perde em si mesma…
Não revela se existe ou só tenta existir.
É meu corpo um fato ou apenas pretende,
O que penso existe ou apenas me engano,
É a morte começo, acidente ou um fim…
Os caminhos que sigo ignora a razão,
As escolhas que faço são apenas acasos,
Essa vida que finge não garante a existência,
Nem a morte que temo me fará compreender.
Só a angústia é real, só a dor é o que importa
No caminho que sigo, o caminho que sou.
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