
Do infinito escuro,
O pequeno astro ensaiou seu passo.
Atirou-se no impulso e morreu desintegrado.
De fogo foi seu corpo queimando,
Chorando fagulhas de granito fundido,
Fluindo no atrito, corando,
Cozido na sedução fatal.
Arriscar, querer, voar.
Mas quem dá a vida
Espera algo dela.
Uma coroa florida,
No altar uma vela…
Ou a lágrima corrida
No pesar dos olhos dela.
Deixe um comentário